A Adobe anunciou em 2017 os planos de pôr um fim no seu polêmico plugin de mídia para navegadores de Internet Adobe Flash Player. Pois é, estamos em 2020, e agora? Os sites em flash serão desativados? A princípio, em comunicado oficial, no próprio blog da Adobe, a empresa informou que vai parar de atualizar e distribuir o Adobe Flash Player até dezembro deste ano. Segundo ela, vai incentivar os desenvolvedores de websites a migrar qualquer recurso de animação, vídeo ou game atualmente em Flash para outros formatos.
Para quem ainda não entende muito, o Flash é uma plataforma multimídia de desenvolvimento de aplicações que contenham animações. É um software para áudio e vídeo, bastante utilizado na construção de anúncios publicitários, jogos e páginas web interativas. No entanto, a Adobe reconhece que, ao longo dos anos, a web evoluiu e muito. Novos formatos foram adotados e dispensam o uso de plugins como o Flash em navegadores para assistir vídeos ou jogar games.
Como ficam os navegadores?
O Google Chrome vai continuar com a eliminação gradual. Primeiro, pedindo permissão para executar o Flash e, depois, desativando por padrão. Desta forma, até o fim de 2020, o browser Google Chrome também vai remover completamente suporte ao Flash Player. Mas, com a eliminação gradual. Primeiro, pedindo permissão para executar o Flash e, depois, desativando por padrão.
Sendo assim, quem visitar um site que usa Flash atualmente ainda verá o conteúdo. Caso a página migre para outros padrões, o usuário não deve notar muita diferença. Exceto que, no Chrome, não verá mais as instruções para executar o Flash manualmente. Se o site continua a usar Flash, só vai funcionar até o final de 2020. Do mesmo modo, para o Firefox, os planos são semelhantes. Já a Mozilla promete, sem suporte ao Flash, um navegador “mais rápido que nunca” e mais leve.
Para que tanto ressentimento?
Apesar de toda a sua importância histórica, o Flash Player se tornou um problema em termos de segurança digital. Assim, sua extrema popularidade e suas vulnerabilidades o transformaram em um vetor perfeito para ataques em grande escala. Por isso, passou a ser efetivamente boicotado nos últimos anos.
Steve Jobs foi um dos que tinha birra do Software na década passada. O executivo chegou a publicar um texto sobre os motivos para rejeitar o plugin da Adobe no iPhone e no iPad. Ele criticava o funcionamento do software com telas sensíveis ao toque e as falhas da ferramenta, pelos travamentos no Mac.
Não é o fim
Certamente, fim do Flash não significa o fim dos vídeos e dos jogos na web. Não é para tanto! A própria Adobe reconhece que a tecnologia já avançou o suficiente para substituir o Flash à altura. Desta forma, as ferramentas como o HTML5, o WebAssembly e o WebGL já podem oferecer alternativas viáveis ao Flash Player. Sendo assim, a Adobe trabalhará com as grandes empresas de tecnologia como Apple, Google, Facebook, Microsoft e Mozilla para que possam realizar a transição para um futuro sem o Flash.
Então, se você possui um site que utiliza o Flash Player é hora de buscar alternativas para não ficar defasado, perder vendas e visibilidade. Entre em contato com a Oceaning podemos te ajudar e tire todas as suas dúvidas sobre essas mudanças.